O sol está embaçado demais. O azul, cinza. Teus passos são envolventes. Ela sabe que ele fica torcendo para que ela não tropece nessas escadas infinitas. Ruas cheias, um órgão vazio. Deserto interior. Resmungos íntimos Estas luzes da cidade não combina com o dia. Muros pichados. Olhar desatento. Mania de tomar café no final da tarde perto de casa.
Perto. Tão longe. Passos largos. Chaves não são fáceis de serem encontras em bolsa bagunçada. Enfim.. Paredes falam, falam não, berram, gritam. Futebol deveria ser proibido no domingo.
Por favor não a matem, ela faz parte dessa história É que isso atrapalha os seus pensamentos. Caetano "não enche" em volume máximo. Melhor assim, só que não. Só que falta. Só que sente, Só que chora. Só... Nada. Ela sabe que nada é em vão. Em vão se sente como se tivesse pedindo socorro. Olhos fechados, mente multicores. torcendo certo que o dia corra certo. Fé tinha de sobra e era escassa. Amanhã? Nada Clarisse, Nada.
( Nadja Araújo)
Refúgio Íntimo
Nadja Araújo: Algumas poesias, frases e pensamentos de minha autoria. Então é isso, sinta-se a vontade.
6 de set. de 2014
24 de mai. de 2014
Cores em mim
Buscando palavras pra escrever
Procurando cores para ver
Tentando sentir coisas para crer
Uma melodia que venha preencher?
Pode ser!
Para que a leveza caminhe junto ao amanhecer
E que a tardinha venha me enlouquecer
E a noite beije-me antes de partir.
10 de jul. de 2013
5 de mar. de 2013
15 de fev. de 2013
O ódio é um sentimento que faz você fazer o que não presta. Já o amor faz com que você não se sinta arrependido no futuro. Por isso mergulhe, faça valer, esgote suas forças, morra e renasça de amor. Ao olhar para atrás não haverá ressentimentos, apenas uma velha página despedaçada pela chuva que passou.
Nadja Araújo
Nadja Araújo
14 de fev. de 2013
28 de dez. de 2012
12 de jul. de 2012
Talvez
Talvez o sol volte amanhã
Talvez eu mude de casa
Talvez o silêncio seja suficiente
E nesse espaço de tempo
Surgi entretenimento
Talvez eu mude de casa
Talvez o silêncio seja suficiente
E nesse espaço de tempo
Surgi entretenimento
7 de fev. de 2012
14 de dez. de 2011
10 de out. de 2011
8 de out. de 2011
23 de set. de 2011
Lembrança perdida
Não recordo a cor dos teus olhos
Nem o tom da tua malícia voz
Nem do calor em dias de chuva
Nem das tempestades em dias de sol
Não recordo...
Nem de ter te influenciado
Nem de termos brigado
Nem de termos amado
Nem de termos recomeçado
Essas amnésias ressuscitam do nada
Quando enfiado em um longo cobertor
Quando não se tem mais lágrimas
E, nem coragem de dizer adeus.
Nadja Araújo
Nem o tom da tua malícia voz
Nem do calor em dias de chuva
Nem das tempestades em dias de sol
Não recordo...
Nem de ter te influenciado
Nem de termos brigado
Nem de termos amado
Nem de termos recomeçado
Essas amnésias ressuscitam do nada
Quando enfiado em um longo cobertor
Quando não se tem mais lágrimas
E, nem coragem de dizer adeus.
Nadja Araújo
17 de mai. de 2011
órbita
Andas desapercebido,
por imundas estradas
Embaraçadas,
Saturadas de prazeres
esperando o desconhecido,
Incognoscível
Esquecendo-se da velha estrada
O tempo passa,
as vezes não se encontra graça
e a visão fica embaçada
Caindo no abismo
Do insignificante que corroí
Do parece ser mas não é
Da intoxicação que mata
Meu bem, tudo passa
A primavera vem chegando
O que resta agora é esperar
E por amor a ti mesmo,
não faça nada.
Nadja Araújo
por imundas estradas
Embaraçadas,
Saturadas de prazeres
esperando o desconhecido,
Incognoscível
Esquecendo-se da velha estrada
O tempo passa,
as vezes não se encontra graça
e a visão fica embaçada
Caindo no abismo
Do insignificante que corroí
Do parece ser mas não é
Da intoxicação que mata
Meu bem, tudo passa
A primavera vem chegando
O que resta agora é esperar
E por amor a ti mesmo,
não faça nada.
Nadja Araújo
23 de jan. de 2011
Doente.
A tua imagem surge nos meus sonhos
E quando o sol aparece,
já nao consigo te ver ao meu lado
Pois o tempo brigou comigo
E, ele me castiga com a saudade
Entao, mantenho portas e janelas fechadas
e assim, nao tem ninguem em casa
Fecho os meus olhos
E ignoro toda claridade
Desejando sonhar contigo, novamente, ao meu lado.
Já não vejo a rua à dias,
E o brincar das crianças me incomoda
E o que me molesta tanto...
É a cama vazia e os bobos filmes românticos
Amor, confesso-te que aos poucos eu morro de saudade.
O meu problema é crônico
Sinto falta de ar
Dores intensas no peito
E até perdendo a noção da realidade
Pois as vezes te vejo em muitos lugares.
Ainda não apercebeu?
Que estou pagando com os contratempos
E já não sei se sobreviverei
Com essa distância e com toda a lentidão dos momentos
Volta logo, és tu o amor da minha vida
És tu a minha cura.
Nadja Araújo
E quando o sol aparece,
já nao consigo te ver ao meu lado
Pois o tempo brigou comigo
E, ele me castiga com a saudade
Entao, mantenho portas e janelas fechadas
e assim, nao tem ninguem em casa
Fecho os meus olhos
E ignoro toda claridade
Desejando sonhar contigo, novamente, ao meu lado.
Já não vejo a rua à dias,
E o brincar das crianças me incomoda
E o que me molesta tanto...
É a cama vazia e os bobos filmes românticos
Amor, confesso-te que aos poucos eu morro de saudade.
O meu problema é crônico
Sinto falta de ar
Dores intensas no peito
E até perdendo a noção da realidade
Pois as vezes te vejo em muitos lugares.
Ainda não apercebeu?
Que estou pagando com os contratempos
E já não sei se sobreviverei
Com essa distância e com toda a lentidão dos momentos
Volta logo, és tu o amor da minha vida
És tu a minha cura.
Nadja Araújo
17 de nov. de 2010
transitório
Durante muito tempo procuraste
E encontraste a dor
Durante muito tempo algo persistia
E nem um sorriso se expandia
Transitava entre os mortos,
mas aos poucos,
ressurgia.
Nadja Araújo
22 de set. de 2010
10 de set. de 2010
o que mais queres?
Não me pergunte por onde andei
quando estavas tu afastado de mim
Não me pergunte o que eu sentir
quanto voltei e tu já não estavas em mim
Não me pergunte se chorei
por que as vezes resumi-se em drama
E se eu,
por acaso,
ainda te quiser.
Lambuzo-me bruscamente no seu drama
E ainda me atiro levemente na sua cama
Mas não!
Mas não!
Não me pergunte
o que eu sentia por ti
pois tu era apenas uma droga
e eu ainda permaneço sendo o teu vício.
Nadja Araújo
23 de ago. de 2010
Um ou dois?
Será que aquela estátua continuará por dentro corroída pelos detalhes da vida?
Sera que a chuva insistira em tocar o seu rosto?
Será que sairá de todo contimento que lhe foi posta a vida?
Apenas prometa a eternidade
E não tente toca-la se a alma for egoísta.
Nadja Araújo
Sera que a chuva insistira em tocar o seu rosto?
Será que sairá de todo contimento que lhe foi posta a vida?
Apenas prometa a eternidade
E não tente toca-la se a alma for egoísta.
Nadja Araújo
10 de mar. de 2010
Todo Tempo o Tempo faz Tempo
Carregava nas costas o inconstante
Não te sentia firme em nenhum lugar
E se houvesse um espaço
Lançava-se com toda intensidade
para apenas acreditar
Mas dentro do peito,
sabia a hora de tudo acabar
Pois o tempo tem passado como um pássaro
E que as vezes engana-se com flores falsas
E que, se voar...
uma hora vai ter que pousar
O tempo voa.
Nadja Araújo
25 de fev. de 2010
Decisão
Preciso não te ver mais
Pois te ver e fingir que o tudo foi o nada
É algo que pertuba e massacra
É doloroso
É uma faca afiada
Por isso,
Preciso ficar muito longe
Mas se estiveres por perto
Que sejas tu apenas uma sombra
Preciso não saber o que se passa
Se ama ou se odeia
Que os meus ouvidos não incomode a minha memória
Preciso desprender-me
Jogar-te dentro de um abismo
Lavar o meu corpo do teu pecado
Para que eu possa voltar a essência da minha alma
Só assim...
Sentirei-me livre novamente
Só assim...
sentirei-me em paz comigo mesma.
Nádja Araújo
Pois te ver e fingir que o tudo foi o nada
É algo que pertuba e massacra
É doloroso
É uma faca afiada
Por isso,
Preciso ficar muito longe
Mas se estiveres por perto
Que sejas tu apenas uma sombra
Preciso não saber o que se passa
Se ama ou se odeia
Que os meus ouvidos não incomode a minha memória
Preciso desprender-me
Jogar-te dentro de um abismo
Lavar o meu corpo do teu pecado
Para que eu possa voltar a essência da minha alma
Só assim...
Sentirei-me livre novamente
Só assim...
sentirei-me em paz comigo mesma.
Nádja Araújo
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