17 de mai. de 2011

órbita

Andas desapercebido,
por imundas estradas
Embaraçadas,
Saturadas de prazeres
esperando o desconhecido,
Incognoscível
Esquecendo-se da velha estrada


O tempo passa,
as vezes não se encontra graça
e a visão fica embaçada


Caindo no abismo
Do insignificante que corroí
Do parece ser mas não é
Da intoxicação que mata


Meu bem, tudo passa
A primavera vem chegando
O que resta agora é esperar
E por amor a ti mesmo,
não faça nada.


Nadja Araújo