14 de dez. de 2011

Parece que a formação universitária do individuo se baseia 
apenas na repetição das palavras ditas por alguns de seus mestres. Ao invés de triturar, engole a seco! E depois quer falar de sociedade alienante...  

 Nadja Araújo

10 de out. de 2011

O ódio é um sentimento que faz você fazer o que não presta. Já o amor faz com que você não se sinta arrependido no futuro.
                                      Nadja Araújo

8 de out. de 2011

Quando sinto-me presa em um poço de solidão tudo que eu desejo é caminhar bem longe ou desvendar algo interessante. Porém sei que se eu ficar muito distante da minha realidade isso pode me ocasionar em um profundo tédio.
Nadja Araújo

23 de set. de 2011

Lembrança perdida

Não recordo a cor dos teus olhos
Nem o tom da tua malícia voz
Nem do calor em dias de chuva
Nem das tempestades em dias de sol
Não recordo...
Nem de ter te influenciado
Nem de termos brigado
Nem de termos amado
Nem de termos recomeçado
Essas amnésias ressuscitam do nada
Quando enfiado em um longo cobertor
Quando não se tem mais lágrimas
E, nem coragem de dizer adeus.
                                                  Nadja Araújo

17 de mai. de 2011

órbita

Andas desapercebido,
por imundas estradas
Embaraçadas,
Saturadas de prazeres
esperando o desconhecido,
Incognoscível
Esquecendo-se da velha estrada


O tempo passa,
as vezes não se encontra graça
e a visão fica embaçada


Caindo no abismo
Do insignificante que corroí
Do parece ser mas não é
Da intoxicação que mata


Meu bem, tudo passa
A primavera vem chegando
O que resta agora é esperar
E por amor a ti mesmo,
não faça nada.


Nadja Araújo

23 de jan. de 2011

Doente.

A tua imagem surge nos meus sonhos
E quando o sol aparece,
já nao consigo te ver ao meu lado
Pois o tempo brigou comigo
E, ele me castiga com a saudade


Entao, mantenho portas e janelas fechadas
e assim, nao tem ninguem em casa
Fecho os meus olhos
E ignoro toda claridade
Desejando sonhar contigo, novamente, ao meu lado.


Já não vejo a rua à dias,
E o brincar das crianças me incomoda
E o que me molesta tanto...
É a cama vazia e os bobos filmes românticos
Amor, confesso-te que aos poucos eu morro de saudade.


O meu problema é crônico
Sinto falta de ar
Dores intensas no peito
E até perdendo a noção da realidade
Pois as vezes te vejo em muitos lugares.


Ainda não apercebeu?
Que estou pagando com os contratempos
E já não sei se sobreviverei
Com essa distância e com toda a lentidão dos momentos
Volta logo, és tu o amor da minha vida
És tu a minha cura.


Nadja Araújo